Nos dias 18 a 21 do mês de junho foi realizado uma
" AÇÃO PEDAGÓGICA" com o desenho: A Coletora Mascarada, um vídeo do backyardigans utilizado pela professora Selma Sabatini como despertamento para a importância da leitura e o comprometimento com a entrega dos livros na biblioteca.
Um desenho interessante e divertido que alcançou a participação efetiva de todas as turmas da escola com grande êxito.
A ação Pedagógica terminou com a dramatização da história do Livro: "A Velhinha que dava nome às coisas" do desenho "A Coletora Mascarada".
Ela era uma velhinha que morava sozinha numa casa grande. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela vira-os morrer, um a um. O seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidiu que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém. E, para se lembrar que tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que tinham morrido.
A sua cama chamava-se Belinha.
Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois de ela partir, Belinha ia
continuar a existir. A poltrona confortável da sala de visitas
chamava-se Frida. Haveria de durar muitos anos. A casa chamava-se
Glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não parecia ter
mais de vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa. Finalmente, o
carro chamava-se Beto. "Ainda vai servir para alguém depois de eu
morrer", pensava a velhinha. E assim vivia a velhinha solitária.
Certo dia, quando estava a
lavar a lama de Beto, um cachorrinho chegou ao portão. O portão não
tinha nome, porque ela achava que ele mais cedo ou mais tarde teria de
ser substituído. As suas dobradiça estavam enferrujadas e a madeira
apodrecida.
O animalzinho parecia estar com
fome, por isso a velhinha alimentou-o e mandou-o embora. Porém, no dia
seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias. Abanava o
rabo e a ela alimentava-o, mandando-o embora.
Ela dizia que Belinha não tinha
espaço para uma velha e um cão, que Frida não gostava que os cães se
sentassem nela e Glória não tolerava pelo de cão. E Beto? Bom, esse não
era muito simpático para os cães...
Um ano depois, o animal estava
grande, crescido, bonito de pelo lustroso. E tudo continuava da mesma
forma. Até que um dia ele não apareceu. A velhinha ficou sentada na
escada, á espera. Sentia falta do cãozinho. Uns dias de depois,
resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham
visto um cão castanho. Descobriu que eles tinham dezenas de cães
castanhos.
Então, ela guiou Beto até o
canil e quando lhe perguntaram o nome do cão, ela deu-se conta que ela
nunca lhe dera um nome. Pensou em todos os seus amigos que já
tinham morrido. Viu os seus rostos sorridentes, lembrou-se dos seus
nomes e pensou em como fora abençoada por ter tido tantos amigos.
"Sou uma velha muito sortuda",
pensou. Passou no meio de todos os cães castanhos e chamou: Sortudo! Ele
conheceu o som da sua voz e veio a correr.
A partir dali, Sortudo o passou a
morar com a velhinha. Beto gostou de transportar o cãozinho. Frida não
se incomodou que ele se sentasse nela. Glória não se importou com os
pêlos do animal e Belinha...Bom, Belinha estica-se bem toda noite para
que nela se possam acomodar um cachorro castanho sortudo e a velhinha
que lhe deu o nome.
(Texto retirado do Livro "A Velhinha que dava nome às coisas", de autoria de Cynthia Rylant, Ed. Brinque Book)
3 comentários:
Gostei muito dessa história
aluno:FelipePereira Aguiar Cunha de Almeida
ano:4ª
turno:matutino
professora:Dalma e Cristina
Tia Rose e Tia Selma quero parabenizar vocês pela linda dramatização.Vocês são nota 10!
Giane Fontoura Binoti(Pedagoga/Matutino)
Vocês são demais meninas !!!!
Nossa está de parabéns por ter uma equipe tão especial!!!!
AMO VOCÊS!!!
Amiga Luciene Lima
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