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terça-feira, 25 de junho de 2013

A Coletora Mascarada

Nos dias 18  a 21 do mês de junho foi realizado uma 
" AÇÃO PEDAGÓGICA" com o desenho:  A Coletora Mascarada, um vídeo  do backyardigans utilizado pela professora Selma  Sabatini como despertamento para a importância da leitura e o comprometimento com a entrega dos livros na biblioteca.
Um desenho interessante e divertido que alcançou a participação efetiva de todas as turmas da escola com grande êxito.
A ação Pedagógica terminou com a dramatização  da história do Livro: "A Velhinha que dava nome às coisas" do desenho  "A Coletora Mascarada".

















 



 


Ela era uma velhinha que morava sozinha numa casa grande. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela vira-os morrer, um a um. O seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidiu que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém. E, para se lembrar que tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que tinham morrido.

A sua cama chamava-se Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois de ela partir, Belinha ia continuar a existir. A poltrona confortável da sala de visitas chamava-se Frida. Haveria de durar muitos anos. A casa chamava-se Glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não parecia ter mais de vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa. Finalmente, o carro chamava-se Beto. "Ainda vai servir para alguém depois de eu morrer", pensava a velhinha. E assim vivia a velhinha solitária.

Certo dia, quando estava a lavar a lama de Beto, um cachorrinho chegou ao portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele mais cedo ou mais tarde teria de ser substituído. As suas dobradiça estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.


O animalzinho parecia estar com fome, por isso a velhinha alimentou-o e mandou-o embora. Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias. Abanava o rabo e a ela alimentava-o, mandando-o embora.

Ela dizia que Belinha não tinha espaço para uma velha e um cão, que Frida não gostava que os cães se sentassem nela e Glória não tolerava pelo de cão. E Beto? Bom, esse não era muito simpático para os cães...

Um ano depois, o animal estava grande, crescido, bonito de pelo lustroso. E tudo continuava da mesma forma. Até que um dia ele não apareceu. A velhinha ficou sentada na escada, á espera. Sentia falta do cãozinho. Uns dias de depois, resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cão castanho. Descobriu que eles tinham dezenas de cães castanhos.

Então, ela guiou Beto até o canil e quando lhe perguntaram o nome do cão, ela deu-se conta que ela nunca lhe dera um nome. Pensou em todos os seus amigos que já tinham morrido. Viu os seus rostos sorridentes, lembrou-se dos seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter tido tantos amigos.

"Sou uma velha muito sortuda", pensou. Passou no meio de todos os cães castanhos e chamou: Sortudo! Ele conheceu o som da sua voz e veio a correr.

A partir dali, Sortudo o passou a morar com a velhinha. Beto gostou de transportar o cãozinho. Frida não se incomodou que ele se sentasse nela. Glória não se importou com os pêlos do animal e Belinha...Bom, Belinha estica-se bem toda noite para que nela se possam acomodar um cachorro castanho sortudo e a velhinha que lhe deu o nome.

(Texto retirado do Livro "A Velhinha que dava nome às coisas", de autoria de Cynthia Rylant, Ed. Brinque Book)

 


3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito dessa história
aluno:FelipePereira Aguiar Cunha de Almeida
ano:4ª
turno:matutino
professora:Dalma e Cristina

Anônimo disse...

Tia Rose e Tia Selma quero parabenizar vocês pela linda dramatização.Vocês são nota 10!
Giane Fontoura Binoti(Pedagoga/Matutino)

Anônimo disse...

Vocês são demais meninas !!!!
Nossa está de parabéns por ter uma equipe tão especial!!!!
AMO VOCÊS!!!
Amiga Luciene Lima

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